Quinta do Sibio - Real Companhia Velha

Existem cinco grandes quintas da Real Companhia Velha (RCV) - produtora de vinhos do Douro e Porto com mais de 260 anos de história - cada uma com características, história e perfis próprios. A Quinta dos Acipreses é considerada o "arquétipo da viticultura de montanha" e é a Quinta do Síbio que foi galardoada com o estatuto de "Museu Vivo do Douro Património Mundial". Localizada no meio do Vale do Roncão - famosa pela excelência dos seus vinhos - a Quinta do Síbio é uma das mais antigas e tradicionais quintas da Real Companhia Velha. Se em tempos esteve limitada a 40 hectares, dos quais 10 são de vinha, hoje estende-se até ao planalto do Alijó, com uma área total de 130 e 100 vinhedosA Quinta do Síbio original tem uma história rica e remonta ao período da demarcação da região demarcada do Douro, tendo a propriedade permanecido nas mãos da mesma família até 1934, data em que foi adquirida pela Real Companhia Velha.Com a vinha em socalcos, suportada pelas tradicionais paredes de xisto, é uma das propriedades que melhor ilustra a história do Douro em termos de cultura e tradição, com enorme potencial vitícola e belas paisagens sobre o rio Douro. Em 1999, iniciou-se um ambicioso programa de investimentos, com a recuperação das muralhas bicentenárias - que lhe dão alma e muito contribuíram para a afirmação do Douro como Património Mundial pela UNESCO em 2001 - e a plantação de novas vinhas, em parcelas vibrantes e seguindo a orientação das castas referenciadas no antigo cadastro agrícola da Casa do Douro.Foram plantadas a nobre Santa Touriga Nacional e a Touriga Franca, o Cão Vermelho, a Tinta Amarela e o pequeno Sousão e a Tinta Francisca. Mais recentemente, esta quinta foi alvo de uma anexação de 90 hectares de vinha - no planalto de Alijó e anteriormente pertencente à Quinta do Casal da Granja, onde está localizado o (único) centro de vinificação da empresa.Esta vinha é o cenário de um dos projectos mais inovadores da região, onde a RCV está a recuperar castas antigas do Douro, algumas delas ameaçadas de extinção: Códega, Esgana Cão (aka Sercial), Pêro de Bode, Samarrinho, Síria e Touriga Branca, de branco; e Cornifesto, Bastardo e Touriga Feminina, de tinta.